quarta-feira, 15 de junho de 2011

Gozação tem hora

Não basta a presidente ser boa gestora. Dilma Rousseff precisa, às vezes, repelir com energia as tentativas de fragilizar o governo. A crise que atingiu Antonio Palocci serviu para que a chefe da Nação tomasse atitudes firmes e decisivas, ainda que exista a desconfiança da opinião pública de que os movimentos possam dar certo. A indicação de Ideli Salvati para a articulação política, aliás, tem tudo para dar errado, pois faltam-lhe qualidades e experiência para este tipo de ação. Todavia, neste momento, isso é o que menos importa, até porque, se houver problemas, que se troque novamente a indicada. A verdade inconteste é que uma crise termina quando se elimina o principal responsável por ela. O membro da equipe que joga mal tem que ser substituído – e imediatamente. Quanto mais tempo permanecer em campo, mais enterra o time.  Iludem-se petistas e peemedebistas, sobretudo os seus líderes maiores, de que a presidente é refém de algum grupo ou mesmo de seu antecessor. Quem decide, manda e tem poderes efetivos é a hoje ocupante da cadeira preta do Palácio do Planalto. Michel Temer é mero suplente. Não brinquem com ela.fonte ET CETERA

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