O fogo controlado pode ajudar na recuperação do ecossistema do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Essa é a constatação de uma pesquisa realizada por alunos e professores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Positivo. No último domingo, catorze hectares foram destruídos por um incêndio que atingiu o local. As chamas só foram controladas depois de oito horas. O secretário executivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente, João Batista Campos, explica que o fogo controlado pode ser positivo em algumas situações porque renova a flora nativa e elimina as espécies exóticas invasoras.
Neste ano, o Parque teve cerca de setenta focos de incêndio, número acima do registrado nos últimos cinco anos. No total, seiscentos hectares foram queimados. De acordo com o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Pinto, muitos desses incêndios são criminosos.
Segundo o Código Florestal, pôr fogo em florestas é crime e as penas podem variar de um pagamento de multa de mil reais por hectare de mata queimada a até prisão de dois à quatro anos. O fogo controlado é permitido desde que com a autorização do órgão ambiental competente.
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