Governo vai reduzir o benefício aos poucos.
Em julho, alíquota do imposto volta ao normal.
De janeiro a março, para carros com motor 1.0, o IPI, que estava zerado, passa a ser de 2%, e sobe para 3,5% em abril. Em julho, volta à alíquota normal, de 7%.
Para carros com motor 1.0 a 2.0 flex, o IPI estava em 5,5%, com o desconto. Entre janeiro e março, o imposto será de 7%; de abril a junho, aumenta para 9%. E em julho retoma a alíquota normal, de 11%.
Para carros com essa faixa de motorização, porém movidos apenas a gasolina, o IPI, que estava em 6,5%, passa para 8%. Em abril, já será de 10%. E retomará a alíquota normal, de 13%, em julho.
'Impacto nos preços'
No último dia 19, quando o governo federal anunciou que o desconto seria retirado gradualmente, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvini Belini, afirmou que haveria "impacto nos preços a partir de janeiro".
Em 2012, o governo decidiu dar desconto no IPI em maio, devido à alta nos estoques de carros nos pátios das montadoras e nas lojas. As vendas nos primeiros meses do ano estavam desacelerando em relação ao mesmo período de 2011. Como resultado do benefício, o mês de agosto passado foi o melhor para vendas de veículos em todos os tempos.
O balanço de emplacamentos de 2012 será divulgado na próxima quinta (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Em outubro, a entidade reviu para baixo a projeção de vendas para o ano. É esperado que as vendas sejam 4,8% maiores que em 2011 -a previsão anterior era de uma alta de 8,05%. Assim, o país deve fechar o ano com 3,5 milhões de carros emplacados.
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