Empurrado por 50 mil pessoas, São Paulo vence o Atlético-MG por 2 a 0, 
gols de Ceni e Ademilson, e avança; nas oitavas, times vão se 
reencontrar

 Uma noite que fez renascer o mito do "clube da fé", como o São Paulo é 
chamado pelos mais velhos em terras paulistas. A tarefa era complicada. 
Afinal, não bastava vencer o melhor time da fase de classificação da 
Taça Libertadores da América. Era preciso ganhar e ainda torcer por uma 
vitória do Arsenal no confronto diante do Strongest, na Argentina. 
Cinquenta mil vozes fizeram sua parte nas arquibancadas do Morumbi e 
empurraram o Tricolor rumo à segunda fase do torneio sul-americano. Sem 
ser brilhante, mas com muita raça, a equipe de Ney Franco fez o 
suficiente para bater o Galo por 2 a 0 e, 
ajudado pelo triunfo argentino por 2 a 1, garantiu a segunda colocação do Grupo 3, com sete pontos, mesma pontuação do Arsenal, mas com vantagem no saldo de gols.
 O mais irônico: São Paulo e Atlético-MG vão se reencontrar nas oitavas,
 com o Galo decidindo a vaga em Belo Horizonte. Para o time de Cuca, a 
única motivação no Morumbi era arrancar um empate que eliminaria um 
rival forte. Não deu. Com uma atuação bem abaixo da média recente, o 
Atlético-MG vê o São Paulo resssurgir das cinzas. Promessa de mais dois 
duelos eletrizantes nas oitavas de final.
 Com Luis Fabiano suspenso pela sua infantil expulsão ocorrida no empate
 com o Arsenal e Jadson suspenso, coube ao capitão Rogério Ceni ser um 
dos protagonistas da noite ao converter o pênalti sofrido por Aloísio. 
Ademilson, após assistência de 
 
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